Anestesia em ORL

Anestesia em ORL

A anestesia é a principal etapa de segurança para a pessoa que vai passar por um procedimento cirúrgico. O profissional responsável por esta prática é extremamente qualificado, já que é médico formado e com três anos de pós-graduação.

Além disso, não se trata de apenas “promover procedimentos sem dor” e sim de acompanhar o paciente do pré ao pós-operatório e durante toda a cirurgia. Sendo assim, é importante que se conheça o básico sobre este procedimento, a fim de que as perguntas feitas durante a consulta pré-anestésica sejam bem fundamentadas.

As cirurgias otorrinolaringológicas e de cabeça e pescoço são realizadas com as seguintes técnicas anestésicas: geral, geral venosa e local com sedação. A mais comumente utilizada é a geral, principalmente em crianças que serão submetidas a retirada de amígdalas e adenoides.

Para as cirurgias de septoplastia, rinoplastia, cirurgia endoscópica nasal, tiroidectomia, exérese de glândula submandibular, parótida e cirurgias de ouvido, indica-se as anestesias geral ou venosa total, em que é administrada uma concentração anestésica sanguínea mínima e precisa por meio do uso de bombas de infusão de medicamentos, promovendo assim uma cirurgia com menor sangramento intra operatório, um despertar mais suave e precoce, além de menor tempo de internação hospitalar.

Já as cirurgias de retirada de lesões em pele e fratura nasal são realizadas com anestesia local e sedação, sendo utilizado um dispositivo chamado máscara laríngea, que dá mais proteção à via aérea do paciente, proporcionando um sono mais confortável e sem o risco de engasgo. Enfim, a técnica anestésica é escolhida pelo anestesista responsável durante a avaliação pré-anestésica, na qual o paciente é analisado de forma individual, levando em conta sua história clínica e antecedentes junto ao tipo de procedimento cirúrgico a que será submetido.

Ao agendar sua cirurgia, informe ao cirurgião ou ao serviço de anestesia do hospital os medicamentos que está utilizando.

  • 20 a 30 dias antes da cirurgia: suspenda fórmulas para emagrecer.
  • 10 dias antes da cirurgia: suspenda o uso de AAS, anti-inflamatórios e análogos sintéticos ao hormônio GPL-1 (Victoza, Saxenda, Ozempic, etc)
  • A partir de 7 dias antes da cirurgia: caso esteja gripado ou resfriado, com febre ou tosse, marque retorno com o seu médico, que irá avaliá-lo e confirmar ou cancelar a cirurgia.
  • No dia: mantenha jejum absoluto (líquido e sólido), o qual se inicia 8h antes da cirurgia. Caso faça uso de alguma medicação para pressão, tireoide ou calmante, deverá mantê-la até o dia da cirurgia e tomá-la com apenas 5 ml de água (medida copinho de café). E não se esqueça de relatar este fato ao anestesista.
  • Antes da cirurgia: dirija-se ao hospital com cabelo seco; leve todos os exames realizados (como exames de laboratório, RX, tomografias, eletrocardiograma etc); e apenas objetos de uso pessoal, como chinelos, pijama etc; não utilize maquiagem, esmalte, grampos e presilha de cabelos, lentes de contato, próteses, joias, piercing, talco, cremes e perfumes; um familiar ou responsável pelo paciente deverá permanecer no hospital durante a cirurgia, para que, encerrado o procedimento cirúrgico, o médico possa transmitir informações e orientações para o período pós-operatório.

Caso o anestesista constate que o paciente apresenta riscos para a anestesia, como secreção pulmonar, febre, tosse, crise hipertensiva, exames pré-operatórios insuficientes, a cirurgia será imediatamente suspensa.

Na alta hospitalar, um responsável deverá acompanhar o paciente, que não deverá dirigir ou retornar para casa de transporte público, pois, no caso de alguma intercorrência, deverá retornar imediatamente para o hospital.

Adriana Cristine Pereira Petry

CRM MT 4577

Especialista em anestesiologia e tratamento de dor.

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