O sono é um estado transitório e reversível, que se alterna com a vigília (estado desperto).
Trata-se de um processo ativo envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em vários sistemas e regiões do sistema nervoso central.
São identificados no sono dois estados distintos:
- O sono mais lento, ou sono não REM;
- O sono com atividade cerebral mais rápida, ou sono REM (do inglês, movimentos rápidos dos olhos).
Em um indivíduo normal, o sono não REM e o sono REM alternam-se ciclicamente ao longo da noite. O sono não REM e o sono REM repetem-se a cada 70 a 110 minutos, com 4 a 6 ciclos por noite.
A distribuição dos estágios de sono durante a noite pode ser alterada por vários fatores, como: idade, ritmo circadiano, temperatura ambiente, ingestão de drogas ou por determinadas doenças.
Mas normalmente o sono não REM concentra-se na primeira parte da noite, enquanto o sono REM predomina na segunda parte, sendo este estágio caracterizado por ser a fase onde ocorrem os sonhos. Várias funções são atribuídas ao sono.
A hipótese mais simples é a de que o sono se destina à recuperação pelo organismo de um possível débito energético estabelecido durante a vigília.
Além dessa hipótese, outras funções são atribuídas, especialmente ao sono rem, tais como:
- Manutenção do equilíbrio geral do organismo;
- Manutenção das substâncias químicas no cérebro que regulam o ciclo vigília-sono;
- Consolidação da memória;
- Regulação da temperatura corporal, entre outras.
Dr. Alexandre César
- Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1996.
- Especialista em Cirurgia de Cabeça a Pescoço pelo Instituto do Câncer de Minas Gerais (Hospitais Mário Penna e Luxemburgo).
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