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Cirurgia das Glândulas Salivares - Dr. Alexandre César

Cirurgia das Glândulas Salivares

As glândulas salivares são divididas em maiores e menores. Sua função é a produção e secreção de saliva para a cavidade oral, auxiliando na digestão.

Existem 3 pares de glândulas salivares maiores:

As parótidas, as submandibulares e as sublinguais. Existem também as glândulas salivares menores, que se distribuem ao longo da mucosa da cavidade oral.

 

Glândula Parótida

É a maior das glândulas salivares, localizada entre a orelha e a bochecha, com sua porção inferior na parte superior do pescoço.

O nervo facial e seus ramos, em seu trajeto, passam pelo interior da glândula. Este nervo é responsável pela movimentação dos músculos da face e divide a parótida em lobo superficial e profundo.

A manipulação cirúrgica do nervo facial pode levar a alteração temporária ou permanente da musculatura responsável pela movimentação da face. Mais uma vez a Monitoração Intra-operatória do nervo facial pode prevenir injúrias neurais, tornando o procedimento mais rápido e seguro.

 

Nódulos e Câncer da Parótida

Os nódulos são comuns nesta glândula e aproximadamente 75% são benignos. O sintoma mais frequente é a percepção de um nódulo na região parotídea.

A investigação dos nódulos geralmente se inicia por ecografia cervical, seguida com frequência, por punção guiada para a análise citológica (PAAF). O tumor benigno mais comum é o adenoma pleomórfico ou tumor misto. O tumor maligno mais comum é o mucoepidermóide.

O tratamento geralmente é a ressecção cirúrgica parcial ou total da glândula.

 

Como é realizda a Cirurgia da Parótida?

A Parotidectomia é realizada sob anestesia geral. A depender de cada caso, a cirurgia pode ser parcial (superficial ao nervo) ou total, tendo como principal objetivo a remoção da lesão com a conservação do nervo facial. O paciente permanece internado por 24 horas.

 

Depois da cirurgia o que pode ocorrer?

Febre e Dor – Podem surgir febre e dor reflexa ou na área operada e devem ceder em poucos dias. Infecção e Anscessos - Pode ocorrer na região operada, em especial nas cirurgias do pescoço que chegam até a boca ou garganta, que são consideradas potencialmente contaminadas, ou à distância, por exemplo, respiratória, urinária ou digestiva.

Fístulas – Que correspondem a uma comunicação entre alguma estrutura profunda como glândula e pele. As mais comuns são as salivares. Seu tratamento é difícil e às vezes requer várias intervenções. Um curativo tipo capacete comprimindo a região operada e um dreno de sucção são utilizados imediatamente após a cirurgia para evitar tal complicação. Se o volume captado pelo dreno for baixo, o mesmo será retirado no dia seguinte à operação e, o curativo permanecerá por mais um dia, quando então será retirado. O tratamento das fístulas, geralmente, é feito com curativos compressivos, sendo rara nova abordagem cirúrgica para correção deste problema.

Hemorragia – São raras nesta cirurgia e em geral são detectadas logo, devido presença do dreno. Nos casos de maior volume, indica-se reintervenção cirúrgica, podendo ser necessária reposição de líquidos ou sangue e outros hemoderivados para seu controle. A morte por hemorragia é uma complicação extremamente rara.

Distúrbios de Sensibilidade – pode ocorrer na região operada ou em áreas próximas, em consequência de edema (inchaço) ou de manipulação de vasos ou nervos da região. Sensibilidade a frio, dor local ou suor na face ao alimentar – se (síndrome de Frey), podem ocorrer. Perda da sensibilidade do lóbulo da orelha poderá ocorrer se houver comprometimento do nervo que irriga essa região.

Paresias e Paralisias - Podem ocorrer com o nervo facial e seus ramos, mesmo quando cuidadosamente manipulados podendo apresentar disfunções temporárias ou definitivas comprometendo o movimento dos músculos da mímica facial, como alteração na face ao sorrir, ou mesmo dificuldade em fechar o olho do mesmo lado da cirurgia.

A complicações relacionadas ao Nervo Facial e seus ramos podem levar a disfunções temporárias ou definitivas deste nervo, comprometendo o movimento dos músculos da mímica facial; atualmente estas cirurgias podem ser realizadas com a Monitoração Intra-operatória deste nervo craniano.

Quelóides – São processos cicatriciais intrínsecos do paciente que deixam uma cicatriz grosseira similar há um cordão fibroso. Costumam ocorrer mais frequentemente em pacientes da raça negra, porém, podem acometer a qualquer paciente.

Dr. Alexandre César

- Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1996.

- Especialista em Cirurgia de Cabeça a Pescoço pelo Instituto do Câncer de Minas Gerais (Hospitais Mário Penna e Luxemburgo).

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