Cirurgia das Amígdalas
As amígdalas, também conhecidas como tonsilas palatinas, são órgãos imunologicamente ativos que reforçam a imunidade de todo o trato aero-digestivo superior, podendo sua função estar comprometida principalmente por hipertrofia (aumento do tamanho) ou infecções repetidas.
Quando a amigdalectomia é indicada?
- Quando o aumento do tamanho das amígdalas e adenóide levam a obstrução da via respiratório e/ou digestiva provocando:
- Respiração com a boca aberta (respiração bucal), roncos, apneia do sono, sono inquieto.
- Engasgos frequentes, preferência por alimentos líquidos ou pastosos, ocasionando baixo peso.
- Quando há infecções recorrentes das amígdalas (amigdalites):
- 3 ou mais episódios em 3 anos consecutivos;
- 5 ou mais episódios em 2 anos consecutivos;
- 7 ou mais episódios em 1 ano.
- Quando a amigdalite é causa de convulsão febril,
- Quanto o mau hálito é causado pelo acúmulo de resíduos de alimentos (caseos) nas criptas (“buracos”) das amígdalas.*
- Nas deformidades orofaciais, que existam ou que tendam a ocorrer devido à respiração bucal, pensando assim na sua prevenção.
- Quando o aumento do tamanho da adenóide provoca otites de repetição ou o acúmulo de secreção (catarro) no ouvido (otite média secretora) com diminuição da audição, por exemplo, a criança aumenta o volume do celular.
A amigdalectomia é feita sob anestesia geral e demora cerca de 30 minutos, sendo realizada através da boca, sem incisões sobre