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Estapedotomia - Dr. Alexandre César

Estapedotomia

Esta cirurgia é indicada nos casos de otoesclerose ou otoespongiose, doença hereditária, com predisposição familiar em 50 a 70% dos casos, caracterizada por perda auditiva progressiva.

Manifesta-se mais frequentemente entre os 17 e 30 anos, sendo muito mais comum em mulheres. Em 65% dos casos acomete apenas um lado, mas pode ser bilateral.

Nesta doença ocorre a fixação do estribo (um dos ossículos do ouvido) por uma calcificação inadequada em sua base, o que diminui sua vibração com consequente diminuição da condução do som, resultando em surdez.

O nervo auditivo é normal. A cirurgia visa substituir o estribo por uma prótese para restabelecer a vibração da cadeia de ossos do ouvido, melhorando assim a audição.

 

Como é realizada a cirurgia?

A estapedotomia é realizada sob anestesia geral ou com anestesia local sob sedação. O acesso cirúrgico é feito geralmente pelo canal do ouvido, mas pode ser retroauricular (por trás da orelha) a depender de cada caso Sob microscopia, ou por via endoscópica, o estribo é substituído por uma prótese, a qual é fixada na bigorna (outro componente da cadeia de ossos do ouvido) e posicionada dentro do labirinto através de um pequeno orifício, restaurando-se assim a mobilidade da cadeia de ossículos. O procedimento dura cerca de 60 a 90 minutos. A alta hospitalar se faz no dia seguinte.

 

Quais são as possíveis complicações?

  • Perda da audição: Na região PI a perda da audição, após uma estapdeotomia ocorre, de acordo com a literatura mundial, em 2 a 3% dos casos, devido a vários fatores, entre os quais a fibrose cicatricial, espasmo de vaso sanguíneo, irritação do ouvido interno. Em outros 3 a 5% dos casos poderá não haver melhora e a audição manter-se inalterada.
  • Tontura – É comum nos primeiros dias de pós-operatório, raramente prolongando-se por mais de uma semana.
  • Distúrbios do paladar e boca seca – Não é raro ocorrer, por semanas após a cirurgia. Em alguns casos este distúrbio poderá ser ainda mais prolongado pelo manuseio ou secção de um nervo do tímpano, havendo em geral gradual compensação.
  • Zumbidos – O comum é diminuir ou desaparecer após a cirurgia. Em raros casos poderá piorar ou até surgir naqueles pacientes que não apresentavam este sintoma.
  • Perfuração do tímpano – Poderá ocorrer em alguns casos devido a infecção ou trauma. Geralmente fecha-se sozinha, mas pode exigir cirurgia para correção, chamada timpanoplastia.
  • Paralisia facial – É uma complicação rara e temporária. Poderá ocorrer como resultado de uma anormalidade ou inchaço do nervo facial. A paralisia definitiva nesta cirurgia é muito rara. A complicações relacionadas ao Nervo Facial e seus ramos podem levar a disfunções temporárias ou definitivas deste nervo, comprometendo o movimento dos músculos da mímica facial; atualmente estas cirurgias podem ser realizadas com a Monitoração Intra-operatória deste nervo craniano.

Na Otorrinolaringologia se destaca a monitoração do nervo facial (VII par), que tem como principal função o controle motor dos músculos da mímica facial, cuja lesão leva o paciente a apresentar um quadro de paralisia: Monitoração Intra-operatório.

 

Cuidados Pós-operatórios

  • Fica proibida viagens de avião, mergulho ou descida de serra durante um mês.

Dr. Alexandre César

- Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1996.

- Especialista em Cirurgia de Cabeça a Pescoço pelo Instituto do Câncer de Minas Gerais (Hospitais Mário Penna e Luxemburgo).

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