Tireoidectomia (Cirurgia da Tireóide)
A tireoide é uma glândula com um formato que lembra uma “borboleta” e se localiza na região anterior e inferior do pescoço, sendo responsável pela secreção de dois hormônios: a tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4) que regulam como o corpo usa e armazena energia, ou seja, regulam o funcionamento do nosso metabolismo.
A tireoidectomia é indicada para casos de alterações fisiológicas ou anatômicas da glândula tireóide, sendo por câncer ou suspeita de malignidade, tireoide de tamanho aumentado comprometendo a respiração ou deglutição, excesso de funcionamento da glândula acarretando outros distúrbios (hipertireoidismo).
O surgimento de nódulos tireoidianos é bastante frequente e podem ser classificados como benignos ou malignos. Uma das principais formas de identificação é através do auto exame, observando e apalpando o pescoço.
Uma ultrassonografia da tireoide com doppler colorido é o método de escolha para avaliação da glândula tireóide, e os achados ao exame norteiam a indicação da punção biópsia por agulha fina (PAAF), considerando que nem todo nódulo necessita ser biopsiado e, em geral, estes podem ser observados com consultas e USG periódicos, visto que 95% dos nódulos são benignos.
Constatado o câncer de tireoide, o tratamento é basicamente cirúrgico e consiste na retirada da glândula tireóide (tireoidectomia). Após a cirurgia pode ser necessária a iodoterapia em casos específicos.