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Timpanoplastia (Correção da Perfuração do Tímpano) - Dr. Alexandre César

Timpanoplastia (Correção da Perfuração do Tímpano)

Procedimento cirúrgico que visa reparar uma perfuração da membrana timpânica através de enxerto obtido do próprio paciente (fáscia do músculo temporal ou pericôndrio de cartilagem da própria orelha), caso exista interrupção da cadeia ossicular associada à perfuração timpânica, faz-se a correção desta na mesma cirurgia e, em alguns casos, em um segundo momento.

 

O que o paciente sente quando tem perfuração do tímpano?

Os sintomas podem ser saída de pus ou sangue pelo ouvido, perda da audição, tontura quando água entra dentro do ouvido e frequentes infecções de ouvido.

 

Indicações para Timpanoplastia

Está indicada nos casos de otite média crônica simples, ou seja, condição onde a perfuração timpânica é permanente, normalmente associada a algum grau de perda auditiva, havendo otorréia de repetição (saída de pus pelo ouvido) geralmente em episódios de infecção de vias aéreas superiores (resfriado, gripe, etc.) ou entrada de água dentro do ouvido.

Os traumas na região do ouvido também podem levar a uma perfuração timpânica permanente (acidentes com uso de haste com algodão na tentativa inadequada de higienizar o conduto auditivo, barotrauma (mergulho), trauma acústico por explosão, etc.).

 

Como é realizada a Timpanoplastia?

A timpanoplastia é realizada sob anestesia geral (em crianças) ou com anestesia local sob sedação (em adultos).

O acesso cirúrgico pode ser retroauricular (por trás da orelha) ou pelo canal do ouvido, a depender de cada caso. O enxerto é obtido através deste mesmo acesso cirúrgico, e o mesmo irá funcionar como uma ponte para que a membrana timpânica possa “crescer” novamente e assim fechar a perfuração.

O procedimento dura cerca de 60 a 90 minutos. A alta hospitalar se faz no dia seguinte.

 

Quais são as possíveis complicações?

  • Infecção – infecção no ouvido , com drenagem de secreção, pode ocorrer após a cirurgia, leva à perda da enxertia e exigir nova intervenção cirúrgica para corrigir o problema.
  • Perda da audição –algum grau de perda de audição (mais comum quando é necessário manipular os ossículos do ouvido) pode ocorrer após a cirurgia, devido a problemas cicatriciais.
  • Perfuração timpânica residual – raramente pode não ocorrer a pega total do enxerto ou este pode regredir antes da total recuperação da membrana timpânia. Nestes casos, uma segunda cirurgia é indicada para corrigir o defeito.
  • Zumbido – pode surgir ou piorarapós a cirurgia, e pode-se optar então pelo tratamento mais adequado (medicamentoso ou não).
  • Tontura – poderá ocorre logo após a cirurgia, por irritação do ouvido interno (labirinto), podendo persistir por alguns dias, porém regride com medicação.
  • Distúrbio do paladar – pode ocorrer e durar algumas semanas.
  • Hematoma – raramente ocorre, pode exigir drenagem cirúrgica.
  • Paralisia facial – é rara e pode ocorrer temporária ou definitivamente, em face à exposição, anormalidades ou edema do nervo (visto que o nervo facial encontra-se muito próximo ao local operado), em grande parte dos casos regredi espontaneamente. A complicações relacionadas ao Nervo Facial e seus ramos podem levar a disfunções temporárias ou definitivas deste nervo, comprometendo o movimento dos músculos da mímica facial; atualmente estas cirurgias podem ser realizadas com a Monitoração Intra-Operatória do Nervo Facial.

Dr. Alexandre César

- Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em 1996.

- Especialista em Cirurgia de Cabeça a Pescoço pelo Instituto do Câncer de Minas Gerais (Hospitais Mário Penna e Luxemburgo).

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